PRF-SP nega intenção de colaborar com bloqueios realizados por caminhoneiros

Superintendente de São Paulo da Polícia Rodoviária Federal informou que, apenas no território paulista, o órgão emitiu 30% de todas as multas emitidas no país; valor da infração vai de R$ 5.800 até R$ 17 mil caso haja dolo

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2022 14h15
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LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO Caminhoneiros bloqueiam rodovias Grupo de apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), fecha um trecho da Rodovia Dom Pedro, na altura do km 55, na região de Atibaia, no interior de São Paulo, nesta terça-feira, 1 de novembro

O superintendente de São Paulo da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Fernando Miranda, concedeu uma entrevista nesta terça-feira, 1º, para atualizar sobre a situação dos bloqueios nas rodovias públicas realizadas pelos caminhoneiros. Segundo informações da PRF-SP, a principal preocupação sobre a veiculação de imagens nas redes sociais é a sugestão de que a instituição apoia os movimentos. “Não é verdade que a PRF esteja favorável a colaborar com qualquer movimento que seja contrário à Constituição, essa greve está vivendo um momento político”, ressaltou. o policial informou que, das mais de 180 multas lavradas no Brasil, cerca de 30% delas corresponde ao Estado de São Paulo. As multas vão de R$ 5.800 por interromper o fluxo das rodovias até R$ 17 mil, caso seja comprovada a intenção de dolo no bloqueio da via pública. Segundo o superintendente, não são aplicadas multas por hora, mas sim uma única infração com agravante adicional. Por fim, Fernando disse não acreditar no uso da força para a retirada dos caminhoneiros. “Se os motoristas resolverem abandonar os caminhões, quem tira? Para onde eu levo? Temos expertises em lidar com greves, mas muitos desses são pessoas que reiteradas vezes já estiveram em outras greves. Tem prática, não são amadores”, afirmou.

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