PT explora duração só até dezembro e critica PEC das Bondades

Nas redes sociais, campanha do ex-presidente Lula chama pacote social de ‘PEC da Enganação’ e diz que povo ‘sabe quem cuida dele e quem só tem interesse eleitoreiro’

  • Por Jovem Pan
  • 14/07/2022 15h08 - Atualizado em 14/07/2022 15h10
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ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO Lula durante discurso Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é pré-candidato à presidência

Após a aprovação da PEC das Bondades em dois turnos pelo Congresso Nacional, parlamentares da oposição e membros da militância do Partido dos Trabalhadores (PT) utilizam as redes sociais para reforçar o caráter eleitoreiro da proposta, considerada uma manobra política dos governistas para conquistar a população a menos de três meses das eleições. Em vídeo publicado no Twitter – e compartilhado pelo deputado federal Enio Verri (PT-PR) – o pacote social de R$ 41,25 bilhões é comparado a um picolé, o que reforça o caráter momentâneo dos benefícios. “Com medo do Lula, o governo aumento o valor do Auxílio Brasil e do vale-gás, mas só dura até a eleição. É igual a picolé: chupou, acabou”, diz narração do vídeo, ao mesmo tempo que mostra picolé derretendo. “E pro povo, sobra só o palito”, completa a mensagem. Na publicação, sem mencionar o nome do presidente Jair Bolsonaro, o deputado também afirma que “depois de 3 anos e meio de abandono, a população conhece a PEC da Enganação”, em referência à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada pelo Congresso Nacional e com validade até o fim deste ano. “O povo sabe quem cuida dele e quem só tem interesse eleitoreiro”, menciona o deputado.

Entre os pontos principais da proposta aprovada pela Câmara está o acréscimo de R$ 200 nos pagamentos do Auxílio Brasil, chegando a R$ R$ 600 mensais por família, e incremento extraordinário adicional de 50% no vale Gás, medida que deve atingir 5,6 milhões de lares. Para minimizar os impactos da alta dos combustíveis, três ações são validades pela PEC aprovada: concessão de até R$ 3,8 bilhões aos Estados que, por meio de créditos tributários, garantirem a competitividade entre o etanol e a gasolina; a criação de um voucher de R$ 1 mil mensais para caminhoneiros autônomos, e, para os taxistas, um programa de transferência de renda com custo estimado em R$ 2 bilhões.

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