Ricardo Barros diz que ‘não há dados concretos ou acusações objetivas’ na CPI da Covid-19

Líder do governo na Câmara negou participação nas negociações da vacina Covaxin e disse estar à disposição para prestar esclarecimentos no Senado

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2021 19h47
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Agência Brasil Deputado Ricardo Barros durante sessão de votação na Câmara Deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, divulgou uma nota neste domingo, 27, em que rebate as acusações contra ele em relação à compra da vacina Covaxin. Em depoimento à CPI da Covid-19 na sexta-feira, 25, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse que Barros foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro como um dos envolvidos em supostas irregularidades nas negociações do imunizante pelo Ministério da Saúde. “Tenho acompanhado as repercussões e entrevistas a partir da citação de meu nome na CPI da Covid, na última sexta-feira. Fica evidente que não há dados concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no fim de semana pelos próprios irmãos Miranda”, declarou o líder do governo. “Do impreciso diálogo com o presidente na transcrição da CPI, o caso em questão seria sobre a empresa Global e a compra de medicamentos não entregues. Trata-se de processo judicial, em que provo a minha conduta em favor do SUS, quando fui ministro”, afirmou o parlamentar.

“Embora a Global seja sócia da Precisa Medicamentos, em análise pela CPI, esse processo em nada se relaciona com a aquisição de vacinas da Covaxin. Não participei de qualquer negociação para a compra desse produto”, completou. Barros também negou ter indicado a servidora Regina Célia para um cargo no Ministério da Saúde. Segundo o irmão de Luís Miranda, servidor da pasta, ela seria uma das responsáveis pelo avanço das negociações da Covaxin. O líder do governo na Câmara ainda falou sobre a emenda que viabilizou a importação da vacina indiana, da qual foi autor, e disse que os senadores Renan Calheiros e Omar Aziz também apresentaram emendas sobre o tema. “Sobre a minha defesa pública em favor de mais agilidade por parte da Anvisa e da oferta de imunizantes e produtos para o combate à Covid-19, além da minha obrigação como ex-ministro da Saúde, sou presidente da Frente Parlamentar da Indústria Pública de Medicamentos desde 2015″, declarou. O Legislativo deve fazer sua parte para o acesso às melhores práticas e benefícios e ampliação do atendimento à população. Reitero que sempre busquei a transparência e o diálogo na minha vida pública e me coloco à disposição para quaisquer esclarecimentos à apuração da CPI”, finalizou Barros.

 

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