Ricardo Barros pede ao STF para ser ouvido na CPI da Covid-19 antes do recesso

Defesa do deputado diz que a Comissão tenta adiar o depoimento ‘como forma de persistir com o abuso de poder’

  • Por Jovem Pan
  • 08/07/2021 15h36 - Atualizado em 08/07/2021 17h16
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(José Cruz/Agência Brasil) José Cruz/Agência Brasil Ricardo Barros disse que sempre se colocou à disposição da CPI

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para ser ouvido pela CPI da Covid-19 antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho. A assessoria de imprensa do deputado informou que o mesmo pedido será feito à CPI. “Seja concedida a segurança em caráter liminar para determinar que o depoimento do impetrante perante a CPI seja realizado imediatamente na próxima sessão da CPI após a intimação da liminar ou em outra data que Vossa Excelência entenda razoável, desde que até o dia 16.07.2021, garantindo que o depoimento seja realizado antes do recesso parlamentar”, diz o documento protocolado pela defesa de Barros.

O deputado foi ao STF após o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciar o depoimento para o dia 20 de julho, após o início do recesso. A defesa dele, no entanto, alega que o senador está tentando adiar a oitiva, “como forma de persistir com o abuso de poder de não oportunizar o exercício do direito de defesa no mesmo palco em que vem sendo atacado, aproveitando-se do tempo sem defesa para consolidar uma versão/narrativa fantasiosa sobre os fatos.” Em nota, Barros disse que a CPI comete abuso de poder ao impedir seu depoimento. “Estou há quase 10 dias sendo acusado por ilações e especulações levianas. Não há provas. Desde o início me coloquei à disposição da CPI para prestar os esclarecimentos, quantas vezes forem necessárias. Estão impedindo a minha a garantia do direito constitucional de ampla defesa”, declarou. 

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