Rodrigo Pacheco diz que direito ao voto é ‘arma mais importante’ da democracia

Fala do presidente do Congresso Nacional aconteceu durante sessão solene pelo Bicentenário da Independência

  • Por Jovem Pan
  • 08/09/2022 14h09
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) Rodrigo Pacheco também afirmou que a Independência brasileira é marcada pelo reconhecimento da luta popular

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, saiu em defesa da democracia nesta quinta-feira, 8, durante sessão solene no Senado Federal pelo Bicentenário da Independência do Brasil. Em sua fala, um dia após as manifestações pró-governo do 7 de setembro, o parlamentar também criticou discursos de ódio e intolerância e afirmou que o direito ao voto é a “arma mais importante em uma democracia”.  “Daqui a menos de um mês os brasileiros e brasileiras vão às urnas praticar o exercício cívico de votar em seus representantes. E o amplo direito de voto — a arma mais importante em uma democracia — não pode ser exercido com desrespeito, em meio ao discurso de ódio, com violência ou intolerância em face dos desiguais”, afirmou. Rodrigo Pacheco também afirmou que a Independência brasileira é marcada pelo reconhecimento da luta popular, embora sua trajetória seja marcada pela “obscuridade dos odiosos regimes autoritários e repressivos” e ressaltou o papel da Constituição Federal.  “Seus fundamentos, fortalecidos por meio do reconhecimento legítimo dos brasileiros aos Poderes constituídos, serviram e servirão para enfrentarmos alegóricos retrocessos antidemocráticos e eventuais ataques ao Estado de Direito e à democracia. Isso é irrefutável, isso é irreversível”, concluiu. O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado para a cerimônia desta quinta-feira, mas não compareceu. Outras autoridades, como o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux; o procurador-geral da República, Augusto Aras; ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Dias Toffoli e os ex-presidentes da República José Sarney e Michel Temer.

 

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