Secretária do Ministério da Saúde vai ao STF para ficar em silêncio na CPI da Covid-19

Mayra Pinheiro, conhecida como ‘Capitã Cloroquina’ tem seu depoimento marcado para a próxima quinta-feira, 20

  • Por Jovem Pan
  • 16/05/2021 21h16
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Mayra Pinheiro A sec. de gestão do Trabalho e Educação na Saúde Mayra Pinheiro durante coletiva de imprensa com a equipe técnica do Ministério da Saúde sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (20).

A Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para poder ficar em silêncio durante seu depoimento na CPI da Covid-19. O pedido foi feito neste domingo, 16, e a oitiva de Mayra, que também é conhecida como ‘Capitã Cloroquina’ está marcada para a próxima quinta-feira, 20. Os advogados de Mayra entraram com um habeas corpus citando a “crescente agressividade” dos membros da CPI com os depoentes. “Esse temor se mostra justificado, em decorrência da crescente agressividade com que têm sido tratados os depoentes que ali comparecem para serem ouvidos. A falta de urbanidade no tratamento dispensado às testemunhas, proibindo-as, inclusive, do exercício da prerrogativa contra a auto-incriminação”, diz um trecho do documento escrito pela defesa de Mayra. O pedido é semelhante ao feito pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que o ex-ministro Eduardo Pazuello não precise responder perguntas na CPI que possam incriminá-lo. O HC foi concedido a Pazuello pelo ministro Ricardo Lewandowski. Entretanto, Pazuello deverá responder a outros questionamentos feitos na oitiva.

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