‘Só Lula pode me tirar da Embratur’, diz Freixo sobre interesse do Centrão

Deputado federal licenciado disse ter boa relação com Celso Sabino e afirmou ser ‘natural’ que o União Brasil peça a administração total o Ministério do Turismo

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2023 13h36
FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Marcelo Freixo Embratur é apontada como um dos órgãos prioritários pelo União Brasil

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse nesta quarta-feira, 19, que somente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode tirá-lo do cargo. A fala ocorre em meio a negociações do chefe do Executivo com caciques do Centrão para acomodar indicado em posições do alto escalão do governo Lula 3. Apesar dos pedidos e especulações, Freixo disse estar “tranquilo”. “Quem me colocou na presidência da Embratur foi o presidente, que pode me tirar da presidência da Embratur é o presidente Lula. Tenho muita tranquilidade nesse debate. O que me cabe é trabalhar”, afirmou. O deputado federal licenciado disse ainda ter uma boa relação com o colega Celso Sabino (União-PA), atual ministro do Turismo e considerou como “natural” que o União Brasil peça a administração total da pasta, o que incluiria a Embratur: “Faz parte do jogo”, assegurou.

“Entendo a relação de governança, fui deputado, líder da oposição em relação ao governo passado. Tem que ter governança, diálogo. Acho natural o União Brasil pedir o ministério inteiro”, acrescentou, em entrevista à Globo News nesta quarta. Em meio às pressões para uma minirreforma ministerial do governo Lula 3, a Embratur é apontada como um dos órgãos prioritários pelo União Brasil. Além da agência, o partido também negocia outras posições junto ao Executivo, incluindo o Desenvolvimento Social. Em coletiva nesta quarta-feira, no entanto, Lula fez questão de deixar claro que “não são os partidos que pedem ministérios, é o presidente quem oferece”. “No momento adequado, quando eu voltar, após as férias dos deputados, sem a pressa dos líderes, chamarei as pessoas para conversar e vou oferecer o que acho necessário oferecer para construir a tranquilidade no Congresso que nós precisamos”, disse Lula, em entrevista coletiva na Bélgica.

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