STF mantém prisão de Valdemar Costa Neto e aliados de Bolsonaro

Presos na operação Tempus Veritatis passaram por audiência de custódia nesta sexta-feira na Superintendência Regional da Polícia Federal

  • Por Adrielle Farias
  • 09/02/2024 19h08 - Atualizado em 09/02/2024 21h11
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Beto Barata/PL O Presidente Nacional do PL, Valdemar Costa Neto, durante gravação de mensagem para o Dia das Crianças Valdemar Costa Netro, presidente do PL, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na quinta-feira, 8, durante a Operação Tempus Veritatis

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira, 9, por manter a prisão de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e de outras três pessoas, Filipe Martins e Marcelo Câmara, ex-assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o major do Exército, Rafael Martins de Oliveira,  detidos durante a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, deflagrada na quinta-feira, 8. A audiência de custódia ocorreu na Superintendência Regional da Polícia Federal e tinha como objetivo averiguar se a prisão ocorreu de forma legal. Costa Neto foi preso em flagrante em sua residência, em Brasília, por posse ilegal de arma de fogo e por usurpação mineral. Contudo, sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva e, no caso dele, o STF concedeu o prazo de 24 horas para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória que foi apresentado pela defesa e deferiu o pedido de vista dos autos.

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Como mostrou o site da Jovem Pan, Valdemar Costa Neto foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma investigação que apura a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O ex-chefe da Secretaria de Comunicação e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, repudiou a decisão do STF por meio do X (antigo Twitter): “A não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade à ele, bem como à sua esposa e familiares. VERGONHOSO”. De acordo com a Polícia Federal, o objetivo do grupo investigado pela operação era “obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”. Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do vídeo sobre uma reunião ministerial que mostra o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro solicitando aos ministros uma “reação” a respeito de uma suposta fraude no sistema eleitoral. A gravação foi apreendida pela PF na casa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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