Suspensão da vacinação de adolescentes: ‘Só agrada aos movimentos anti-vacinas’, diz Gabbardo

Decisão do ministro Marcelo Queiroga também foi classificada como ‘irresponsável’ e ‘lamentável’ por secretários de saúde

  • Por André Siqueira
  • 16/09/2021 17h30 - Atualizado em 16/09/2021 17h53
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VINICIUS NUNES/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO- 26/02/2021 João Gabbardo durante coletiva de imprensa do governo do Estado de São Paulo Na gestão Mandetta à frente da Saúde, Gabbardo foi secretário-executivo da pasta

O Coordenador Executivo do Centro de Contingência de Combate ao Covid-19 do governo do Estado de São Paulo, João Gabbardo, classificou como “uma lástima” a decisão do Ministério da Saúde de suspender a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, anunciada nesta quinta-feira, 16. A medida, defendida nesta tarde pelo ministro Marcelo Queiroga, em coletiva de imprensa, gerou reação imediata das autoridades sanitárias de diversas regiões do país. “Uma lástima. Cria clima de desconfiança na população. Só agrada aos que participam dos movimentos anti-vacinas”, disse à reportagem. Na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta à frente da Saúde, Gabbardo ocupou o cargo de secretário-executivo da pasta.

Como a Jovem Pan mostrou, Queiroga tomou a decisão, classificada como “lamentável” e “irresponsável”, sem consultar os secretários estaduais e municipais de saúde. Os integrantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) também se queixaram do fato de a medida criar um racha no país. Em alguns locais, como na cidade de São Paulo, por exemplo, a Prefeitura afirmou que manterá a campanha. Na capital federal, em contrapartida, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu acatar a orientação do ministério.

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