Poroshenko reduz zona de operação antiterrorista contra rebeldes ucranianos

  • Por Agencia EFE
  • 14/07/2014 09h58

Kiev, 14 jul (EFE).- O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou nesta segunda-feira uma mudança de tática na ofensiva contra os insurgentes ucranianos ao ordenar uma redução da zona geográfica da operação antiterrorista.

Poroshenko destacou “a necessidade de algumas mudanças na tática que permita reduzir a zona de ação da operação antiterrorista, reforçar a defesa das fronteiras e fazer todo o possível para defender a população civil”.

Segundo informa a presidência, o líder ucraniano ressaltou que a fase ativa da operação antiterrorista continua nas regiões de Donetsk e Lugansk, onde as forças governamentais recuperaram nos últimos dias o controle sobre vários fortificações rebeldes.

Poroshenko destacou a importância de garantir o retorno ao leito legal os territórios reconquistados pelo Exército ucraniano.

“As povoações liberadas devem receber imediatamente um poder civil que possa se encarregar da população, da reconstrução da infraestrutura, restabelecer a vida pacífica e garantir os pagamentos sociais”, assinalou.

O presidente destacou que a população civil das cidade liberadas está colaborando com os militares ucranianos, já que, “agora, o que primeiro que necessita o povo é segurança”.

“Se tomarmos o poder, é importante não só içar a bandeira, mas defendê-la, da mesma forma que o Estado e o povo”, ressaltou.

Por sua vez, denunciou que “nos últimos três dias contra as Forças Armadas da Ucrânia se utilizou um novo sistema russo de plataformas de lançamento de mísseis”.

Poroshenko também denunciou que as ações militares contra as forças governamentais são dirigidas por oficiais do Exército russo.

Nos últimos dias, os combates se recrudesceram tanto na fronteira russo-ucraniana, praticamente recuperada pelas forças de Kiev, como nos arredores da cidade de Lugansk.

Além disso, as milícias pró-russas asseguraram ter derrubado hoje um avião de transporte militar An-26 junto à cidade ucraniana de Izvarino, na fronteira com a Rússia.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrei Lisenko, admitiu a perda de comunicação com a aeronave, com até vinte ocupantes.EFE

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