Putin anuncia visita à Argentina em julho
Moscou, 27 jun (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira que realizará uma visita à Argentina no próximo mês de julho para se reunir com a presidente Cristina Kirchner e analisar assuntos de cooperação no âmbito da energia, defesa lateral e maquinaria pesada.
“A Argentina é um de nossos principais parceiros na América Latina”, disse Putin durante a cerimonia de apresentação das cartas credenciais de 14 embaixadores em Moscou, entre os quais estava o novo chefe da legação diplomática argentina, Pablo Anselmo Tettamanti.
O líder russo adiantou que o objetivo de sua viagem a Buenos Aires é “debater minuciosamente todos os assuntos atuais da agenda bilateral e internacional, além de marcar os projetos benéficos para ambas as partes no âmbito da energia – incluindo a atômica -, da indústria de maquinaria pesada e de cooperação técnico-militar”.
Fontes na embaixada argentina em Moscou acrescentaram que a visita de Putin ao país sul-americano foi estipulada pelas presidências de ambos os países, encarregadas de anunciar mais adiante a data concreta da viagem.
Em todo caso, a visita de Putin à Argentina integra uma viagem pela América do Sul, na qual o presidente russo também deverá acompanhar a final da Copa do Mundo no próximo dia 13 de julho, no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
Entre os dias 14 e 15 de julho, o presidente russo participará da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que será realizada na cidade de Fortaleza e que contará com a presença da presidente da Argentina em qualidade de convidada.
O diretor da corporação nuclear russa (Rosatom), Sergei Kirienko, indicou no início desta semana que a Rússia tem interesse em estreitar sua cooperação no campo da energia nuclear com a Argentina e Brasil.
O chefe da Rosatom, corporação estatal que agrupa cerca de 300 empresas e centros científicos, indicou que a América Latina não é um mercado tradicional para a Rússia e que empresas francesas, alemãs e americanas se mostram mais presentes nos países da região. EFE
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