Quase metade dos consumidores gastará menos com presente para mães, diz pesquisa

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/05/2016 10h47
SÃO PAULO, SP, 12-05-2012: COMÉRCIO/DIA DAS MÃES/SP - Movimentação de consumidores no Shopping Eldorado, em Pinheiros (zona este), na véspera do Dia das Mães. (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress) Alessandro Shinoda/Folhapress Paulistanos correm contra o tempo na busca pelo presente ideal para este Dia das Mães

Quase metade dos consumidores pretende gastar menos com o presente no Dia das Mães neste ano. Segundo levantamento do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47,5% dos entrevistados afirmaram que vão desembolsar menos para presentear a familiar, no próximo dia 8 de maio. A data é a segunda mais importante para o varejo em volume de vendas e faturamento, ficando atrás apenas do natal.

A principal razão para as mães receberem presentes mais modestos é o desemprego, citado por 24,8% dos entrevistados. Outros motivos mencionados são o endividamento (21,0%) e a necessidade de economizar (16,6%). De acordo com o levantamento, o consumidor tem sentido a alta da inflação, visto que 70,5% dos entrevistados têm a impressão de que os produtos ficaram mais caros. 

A maioria dos entrevistados pelo SPC Brasil (54,2%) pretende comprar somente um presente e 30,9% dos entrevistados informam que vão comprar dois. O valor médio do gasto pretendido entre os consumidores que sabem o quanto irão gastar é de R$ 93,55 com cada regalo.

Uma parcela dos entrevistados (38,3%) ainda não sabe ou não decidiu o valor da compra do Dia das Mães. Quatro em cada dez (38,8%) disseram que irão gastar até R$ 100,00; 12,5% entre R$ 101,00 e R$ 200,00, e 10,3% dos entrevistados acreditam que gastarão mais de R$ 200,00 com cada presente na data comemorativa.

Dentre a minoria que pretende gastar mais em relação ao ano passado (14,4%), destacam-se aqueles cujo presente de Dia das Mães deste ano será melhor que o do último, mesmo que sua renda não tenha aumentado: 32,6%. Em seguida, aparecem os que tiveram alguma melhoria do salário ou renda mensal (31,6%), seguidos por aqueles que julgam que os preços dos presentes estão maiores em 2016 (29,5%). As roupas lideram as preferências (37%), seguidas dos perfumes (29,1%) e calçados (17,5%).

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.