Rebeldes pedem que jihadistas deixem de combatê-los e se unam contra Assad

  • Por Agencia EFE
  • 06/01/2014 09h01
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Beirute, 6 jan (EFE).- O Exé0rcito Livre Sírio (ELS) pediu nesta segunda-feira aos combatentes estrangeiros do Estado Islâmico do Iraque e da Síria, vinculados à Al Qaeda, que se unam a eles na luta contra o regime de Bashar Al-Assad e deixem de enfrentar outros rebeldes.

Em comunicado divulgado em sua página do Facebook, a Frente dos Revolucionários da Síria, que opera sob a guarda do ELS, lamentou os fatos ocorridos nos últimos meses, nos quais os jihadistas assassinaram gente, saquearam e ameaçaram a segurança da população.

A Frente também fez uma chamada ao Estado Islâmico para que se retire imediatamente das zonas em seu poder, entregue as armas que arrebatou dos opositores e liberte os prisioneiros de outras facções.

Mais de 400 milicianos opositores, entre eles dezenas de líderes, morreram até agora em mãos do grupo relacionado com a Al Qaeda, que retém 2 mil prisioneiros, segundo a Frente.

Nos últimos dias, foram intensificados os choques entre os jihadistas e facções islamitas contrárias ao regime de Damasco.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, militantes do Estado Islâmico se enfrentaram hoje com combatentes de grupos islamitas no norte e oeste da cidade de Idlib, e na população de Harém.

Esta ONG apontou que um dos líderes do Estado Islâmico na zona, de nacionalidade belga e origem argelina, disse que centenas de seus homens estão preparados para perpetrar atentados com carros-bomba em distintas áreas da província setentrional de Idlib, fronteiriça com a Turquia.

Enquanto isso, foram registrados enfrentamentos similares na cidade de Al Raqqa, Tel Abiad e Madan, também no norte do país.

Em Al Raqqa, os rebeldes libertaram 50 presos que o Estado Islâmico mantinha em uma de suas prisões na população, capital da província homônima, onde têm rodeada a sede principal do grupo extremista nesta zona.

Pelo menos 59 insurgentes morreram no domingo em combates entre vários grupos islamitas sírios opositores e o Estado Islâmico nas província de Hama, Idlib, Al Raqqa e Aleppo, informou o Observatório. EFE

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