Reino Unido condena 7 pedófilos que abusavam de crianças e bebês

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2015 15h01

Londres, 11 set (EFE).- Um juiz britânico impôs nesta sexta-feira penas de até 24 anos de prisão a sete pedófilos que abusaram de um bebê e duas crianças em idade pré-escolar entre 2013 e 2014.

Ao ditar sentença, o juiz Julian Lambert, do tribunal de Bristol, no oeste da Inglaterra, qualificou de “terrível depravação” e “além de todo instinto humano” os atos cometidos, que os agora condenados gravavam e divulgavam pela internet.

Robin Hollyson, de 31 anos, recebeu a pena mais alta, 24 anos de prisão mais oito em liberdade vigiada, por violentar um bebê a quem tinha se oferecido para cuidar.

Hollyson, que ficou amigo dos pais para ter acesso a seu filho, gravou o estupro e o divulgou entre outros pedófilos.

Os outros condenados, residentes em diferentes partes da Inglaterra, são Christopher Knight, de 35 anos, condenado a 18 anos de prisão mais seis em liberdade vigiada; Matthew Stansfield, de 35, castigado com 14 anos, e Adam Toms, de 33, que recebeu uma sentença de 12 anos de prisão mais quatro em liberdade vigiada.

John Denham, de 50 anos, recebeu oito anos de prisão mais quatro em liberdade vigiada, enquanto Matthew Lisk, de 32 anos, foi condenado a quatro anos de prisão mais três em liberdade vigiada, e David Harsley, de 51 anos, foi condenado a dois anos.

Todos foram acusados dos crimes de estupro, abusos e agressão sexual e posse de imagens indecentes de menores e pornografia extrema.

Os sete condenados serão incluídos, além disso, no registro de delinquentes sexuais.

A Agência Nacional do Crime foi a responsável pela investigação que começou depois que, em 2014, Adam Toms entrou em contato com a polícia para confessar que tinha abusado de um menor.

O detetive Ian Glover, que comandou a operação policial, disse hoje que este “foi o pior grupo pedófilo” que investigou.

Glover assinalou que, além das três vítimas identificadas, outras 21 crianças foram postas sob proteção por considerar-se que estão em risco e se esperam mais detenções no Reino Unido e outros países. EFE

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