Reino Unido manterá nível máximo de ameaça enquanto investiga atentado

  • Por Agência EFE
  • 26/05/2017 11h30
EFE Atentado em Manchester - EFE

A ministra de Interior do Reino Unido, Amber Rudd, indicou nesta sexta-feira que o nível de ameaça terrorista no país seguirá sendo “crítico” – o máximo em uma escala de cinco – enquanto continuar a operação policial após o atentado em Manchester.

O governo britânico elevou o nível de alerta no país para seu máximo por causa do ataque de segunda-feira na Manchester Arena, nessa cidade do norte da Inglaterra, no qual morreram 22 pessoas e 64 ficaram feridas, muitas delas crianças.

Rudd presidiu hoje uma reunião do comitê de emergência Cobra – formado pelos principais ministros do governo junto com representantes das forças de segurança e dos serviços de inteligência – no lugar da primeira-ministra, Theresa May, que participa da cúpula do G7 em Taormina, no sul da Itália.

Após esse encontro, a titular de Interior informou à “BBC” que o chamado Centro Conjunto de Análise de Terrorismo tinha avaliado que o atual nível de ameaça de terrorismo contra o Reino Unido deve continuar sendo “crítico” enquanto as investigações policiais continuarem.

A ministra lembrou também que “desde 2013, os serviços de segurança britânicos abortaram 18 conspirações” terroristas contra o país.

Esta é a primeira vez em uma década que esse nível alcança o seu ponto mais alto, o que significa que as autoridades consideram bastante provável um novo ataque de forma iminente.

Por enquanto, em relação ao atentado de Manchester, a polícia deteve um total de dez pessoas, das quais duas – um jovem de 16 anos e uma mulher de 34 – já foram liberadas sem acusações, enquanto oito homens continuam sendo interrogados por sua possível ligação com o atentado.

Segundo o último relatório das autoridades de saúde de Manchester, dos 64 feridos pelo ataque – no qual o terrorista suicida Salman Abedi, nascido no Reino Unido mas de origem líbia, se sacrificou com um explosivo caseiro -, cinco adultos e cinco crianças continuam em estado crítico e, no total, 32 pessoas estão internadas, 18 adultos e 14 crianças. 

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