Renzi admite “erros” de segurança em crime no Palácio de Justiça de Milão
Roma, 9 abr (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, admitiu nesta quinta-feira que houve “erros” de segurança no Palácio de Justiça de Milão, que permitiram que uma pessoa entrasse com uma arma no recinto e matasse três pessoas.
“É preciso verificar quem foi o responsável, quem permitiu que fosse possível introduzir uma arma no tribunal”, afirmou o chefe do governo na primeira reação oficial sobre o fato.
Renzi afirmou em entrevista coletiva que as circunstâncias do crime são “impensáveis”.
Além disso, afirmou que agora é o “momento das condolências”, mas também é preciso esclarecer “como foi possível” que o suposto assassino disparasse dentro do Palácio de Justiça.
O fato ocorreu às 11h locais (6h de Brasília), quando um empresário réu em um caso de falência fraudulenta começou a disparar no interior de uma das salas do Palácio da Justiça.
O suposto autor dos fatos foi identificado como Claudio Giardiello, um empresário do setor da construção, de 57 anos.
Entre os mortos está o juiz da área de falências empresariais Fernando Ciampi, informou o presidente do Tribunal de Apelação, Giovanni Canzio.
As outras vítimas foram o advogado Lorenzo Alberto Claris Appiani e outro dos acusados no processo, Giorgio Erba, que chegou com vida ao hospital Policlínico de Milão mas morreu na sala de cirurgia. EFE
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