São retomadas as buscas por avião malaio desaparecido há 19 dias
Sydney (Austrália), 27 mar (EFE).- As buscas pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido há mais de duas semanas, continuam nesta quinta-feira (data local) no Oceano Índico com a previsão de que as condições meteorológicas piorem no final do dia.
A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês), que coordena as buscas internacionais, informou em seu primeiro comunicado que 11 aviões (seis militares e cinco civis) e cinco embarcações participam dos trabalhos nas águas do Oceano Índico.
A operação se concentra em uma área situada a cerca de 2,5 mil quilômetros ao sudoeste da cidade australiana de Perth, detalhou a autoridade governamental do país da Oceania.
Ontem, dois aviões avistaram três objetos, que não têm relação com as informações oferecidas anteriormente pelos satélites, mas depois não conseguiram localizá-los mesmo tendo sobrevoado o local diversas vezes.
Além disso, a informação divulgada pelas autoridades malaias sobre os 122 objetos detectados no Oceano Índico foi incluída nas operações de busca e resgate na quarta-feira, acrescentou a AMSA.
As imagens dos objetos, com entre um e 23 metros de comprimento, foram captadas por um satélite francês em uma área a cerca de 2.557 quilômetros ao sudoeste de Perth.
O avião de Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia uns 40 minutos depois da decolagem.
A análise das informações de radares e satélites levou os investigadores a concluírem que a aeronave deu a volta e acabou no sul do Oceano Índico, em um lugar afastado do continente e não há esperanças de que haja sobreviventes.
A bordo do avião estavam 153 chineses, 50 malaios (12 deles tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco. EFE
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