Segundo suspeito de matar ambulante é preso em casa de amigo em Cohab

  • Por Jovem Pan
  • 28/12/2016 14h23
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Reprodução Suspeitos espancaram ambulante até a morte dentro de estação do metrô paulista

Foi preso nesta quarta-feira (28) o segundo suspeito de matar um ambulante a socos e chutes em uma estação de metrô no último domingo de Natal (25). Alípio Rogério dos Santos foi encontrado pela polícia na casa de um amigo na Cohab de Itaquera, zona leste de São Paulo, informou em entrevista à Jovem Pandiretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas (Decade), Osvaldo Nico Gonçalves.

Alípio é primo de Ricardo Martins, que também participou das agressões, e havia sido encontrado em Itupeva, interior do Estado.

Assim como Ricardo, Alípio foi levado para a delegacia da Polícia Civil que apura o assassinato. O crime ocorreu na estação Pedro II e foi gravado pelas câmaras de segurança locais. Rogério já foi reconhecido por testemunhas. 

Nico Gonçalves classificou o crime como “bárbaro, hediondo e covarde”. Rogério foi hostilizado por populares quando chegou à delegacia da Barra Funda.

Vítima fatal das agressões no metrô no último domingo de Natal (25), Luiz Carlos Ruas era conhecido de Nico Gonçalves, segundo o próprio delegado. O diretor do Decade diz que “ficou muito abalado” com o assassinato e que está “bem feliz” com a prisão do suspeito. “Estou muito contente. Nunca me emocionei tanto com uma prisão como essa. Eu conhecia o sr. Ruas”, afirmou. Nico chamou a vítima de um “pobre vendedor de biscoito da porta do metrô”.

Argumento da defesa

O delegado relatou também parte do depoimento de Ricardo à polícia e classificou: “Ele está falando um monte de mentira aqui, falando que foi assaltado por um travesti, e que o sr. Ruas (a vítima fatal) deu uma garrafada na cabeça do amigo dele”. Nico enfatizou sua posição: “Eu não acredito em nada que ele fala. Ele foi orientado por advogados para tentar se defender e dizer que quem são os culpados são os travestis e sr Ruas, e não ele”.

Segundo o delegado, o advogado do suspeito tenta um contramandato na justiça para reverter a decisão alegando ser desnecessária sua prisão. Nico, no entanto, acredita que o pedido será rejeitado pois vê “evidências muito grandes” da autoria do assassinato.

O suspeito Ricardo Martins chegou calado à delegacia da Barra Funda, zona oeste da cidade, nesta quarta após se dizer “arrependido” pelo que havia feito:

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