Senador republicano Graham anuncia pré-candidatura à presidência dos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 01/06/2015 14h23

Washington, 1 jun (EFE).- O republicano Lindsey Graham, senador veterano pela Carolina do Sul, anunciou nesta segunda-feira que competirá pela candidatura à presidência dos Estados Unidos com um programa centrado em “acabar com os inimigos que querem nos matar”.

O senador, que não perdeu nenhuma eleição pelo Congresso desde 1994, quando tinha 39 anos, fez hoje o anúncio de candidatura em sua cidade natal de Central, na Carolina do Sul, junto à irmã menor, da qual cuidou após a morte dos pais.

Graham, que nunca se casou e, portanto, carece do perfil familiar tão recorrente nas eleições presidenciais americanas, focou o discurso de cadidatura na política externa e na segurança nacional, o que caracterizou seus anos de atuação no Senado.

“Quero ser presidente para acabar com os inimigos que querem nos matar, não contê-los, não paralizá-los, mas acabar com eles. Nunca haverá coexistência pacífica com o Islã radical”, afirmou Graham, que disse que a segurança do país só pode ser alcançada com “força”.

O senador, que passou um terço da vida no Congresso e é uma das vozes mais importantes da segurança nacional, criticou o presidente dos EUA, Barack Obama, por não ter conseguido evitar o surgimento de grupos como o Estado Islâmico (EI).

“Temos que construir defesas lá (no Oriente Médio) para que não sejam um risco aqui”, disse o senador sulista.

Graham alertou que não há ameaça maior para a estabilidade mundial e americana que um Irã radical.

“Tenho a experiência, a vontade e o discernimento necessário para deter o regime mais perigoso do planeta”, declarou.

Apesar de estar em Central, uma cidade de cinco mil habitantes, Graham deu quase exclusivo protagonismo em seu discurso à geopolítica, projetando um mundo cheio de adversários dos Estados Unidos, como Rússia China.

Graham, que ainda não conta com grande apoio para suas aspirações presidenciais, disse que é o candidato mais preparado e especialista em segurança nacional da disputa. EFE

jmr/vnm

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