Servidores estaduais do Rio iniciam greve geral

  • Por Agência Estado
  • 06/04/2016 20h23
Rio de Janeiro - Servidores públicos estaduais aprovam greve unificada durante manifestação realizada no Largo do Machado, zona sul da capital fluminense (Tomaz Silva/Agência Brasil) Tomaz Silva/Agência Brasil Servidores públicos do estado do Rio aprovam greve unificada - AGBR

Servidores públicos do Estado do Rio iniciaram nesta quarta-feira, 6, uma greve geral contra o atraso no pagamento dos salários e por melhorias nas condições de trabalho. À tarde, uma passeata que reuniu representantes de 32 categorias seguiu do Largo do Machado (zona sul) até o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras (zona sul). Promovido pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), o ato reuniu 8 mil pessoas, segundo os organizadores – a Polícia Militar (PM) não divulga estimativas de público.

Servidores do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) também fizeram uma manifestação, em frente à sede do órgão, no centro do Rio, pela manhã. O posto de atendimento que funciona no prédio ficou fechado nesta quarta.

Segundo o Muspe, 16 categorias já estão paralisadas, entre elas os professores, em greve há 34 dias, e profissionais de setores ligados à saúde e à segurança. Policiais civis e funcionários do Detran estão em estado de greve e nos próximos dias poderão paralisar os serviços por tempo indeterminado. Apesar da decisão unificada, a greve deve ser submetida a assembleias de cada categoria nos próximos dias.

À tarde, o governador em exercício, Francisco Dornelles (PP), recebeu comissão de professores e de outras categorias. Ele ainda não decidiu como será feito o próximo pagamento dos servidores, previsto para o próximo dia 14 (décimo dia útil do mês). Por enquanto, os recursos para pagamento integral de ativos, aposentados e pensionistas não estão garantidos. O governo estuda o parcelamento dos salários. Integrantes do governo dizem que ainda esperam autorização do Tesouro Nacional para empréstimo de R$ 1 bilhão do Banco do Brasil, o que permitiria pagar os servidores em dia.

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