Sri Lanka conclui jornada eleitoral em relativa calma
Colombo, 8 jan (EFE).- O Sri Lanka aguarda o resultado das eleições presidenciais após as urnas terem sido fechadas nesta quinta-feira, em uma jornada que transcorreu em um ambiente de relativa tranquilidade e com uma elevada participação popular, que segundo números oficiais poderia superar 70%.
As eleições definirão quem irá governar o país durante os próximos seis anos. Os principais candidatos ao cargo são o atual presidente, Mahinda Rajapaksa, e o candidato de unidade da oposição, Mahitripala Sirisena.
O porta-voz da polícia Ajisth Rohana disse que “não houve nenhum incidente reportado e nenhum caso de violência relacionado com as eleições”. Segundo o policial, nos casos em que ocorreram problemas por outras razões “não houve impacto sobre os direitos dos eleitores”.
Paikiasothy Saravanamuttu, diretor do Centro de Monitoração da Violência Eleitoral (CMEV), afirmou à Agência Efe que a jornada transcorreu “relativamente sem incidentes” e dentro das margens da legalidade”.
Apesar disso, o CMEV informou hoje sobre alguns incidentes isolados, entre eles, a explosão de uma granada em um terreno abandonado, em Jaffna, no norte do país, sem registro de feridos.
A imprensa local acredita que a participação popular foi de 70%, embora ainda não tenham sido divulgados dados oficiais e totais.
Como estava previsto, os colégios eleitorais, onde a imprensa não pôde entrar, conforme a lei local, fecharam às 16h locais (8h30 de Brasília). Logo em seguida, começou a apuração dos votos.
As autoridades não informaram quando os resultados serão divulgados, mas se sabe que isto não ocorrerá até amanhã.
De acordo com o censo, 15.044.490 cingaleses foram convocados para votar em 12.021 zonas eleitorais para escolher o novo presidente entre 19 candidatos.
Rajapaksa, que concorre a um terceiro mandato à frente da Aliança para a Liberdade do Povo Unido (UPFA), e Sirisena, do Nova Frente Democrática (NDF), estão muito próximos segundo as pesquisas, por isso resultado da votação é incerto. EFE
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