Suposto incêndio criminoso deixa parte da capital venezuelana sem luz e metrô
Caracas, 25 mar (EFE).- Um suposto incêndio criminoso no maciço montanhoso que separa Caracas do Mar Caribe afetou o serviço elétrico e de transporte subterrâneo em diversas zonas da capital venezuelana, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
“O incêndio no Parque Nacional Waraira Repano (o antigo Ávila) afetou as linhas 1 e 2 do sistema elétrico Tacoa-Boyacá” e deixou sem abastecimento as regiões de La Candelaria, San Bernardino, San Agostinho, Sabana Grande e El Bosque”, no norte da cidade, precisou o ministro da Energia Elétrica, Jesse Chacón.
Já o ministro de Ambiente, Miguel Rodríguez, assegurou ontem à noite à emissora estatal “VTV” que o incêndio tinha sido “um ato provocado” com fins políticos, embora tenha evitado a especificar sua acusação.
Segundo Rodríguez, as chamas consumiram ontem à noite cerca de 25 hectares de terra, enquanto as brigadas terrestres trabalham em sua extinção e a Guarda Nacional (polícia militar) aguarda para atuar com helicópteros.
O ministro de Energia Elétrica da Venezuela afirmou que o fornecimento de energia será estabilizado antes do entardecer, quando, segundo ele, os funcionários dos corpos de Bombeiros, Defesa Civil e da estatal Corporação Elétrica (Corpoelec) já terão controlado as chamas.
O ministro venezuelano de Transporte, Haiman El Troudi, revelou que o serviço do Metrô de Caracas “apresentou problemas” em decorrência do incêndio e das conseguintes falhas, “o que impediu sua abertura no horário habitual” (05h30 locais).
Troldi acrescentou que o incêndio “foi provocado intencionalmente para gerar falhas e paralisações dos serviços” elétrico e de transporte subterrâneo, embora também não tenha oferecido mais detalhes. EFE
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