Com ‘lanchinho’, iPhone 11 registra fila no lançamento em loja de SP

  • Por Jovem Pan
  • 19/10/2019 15h42 - Atualizado em 19/10/2019 15h43
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FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO Cerca de 50 pessoas fizeram fila antes de abertura da loja em shopping da zona sul

Em 2019, uma tradição foi retomada: a fila de fãs da Apple para comprar um novo iPhone – algo que não acontecia há alguns anos no Brasil.

Os três modelos do smartphone (11, 11 Pro e 11 Pro Max) começaram a ser vendidos na sexta-feira (18), por preços que variam entre R$ 5 mil e R$ 9,6 mil – um pouco abaixo de 2018, quando o iPhone XR chegou aqui por pelo menos R$ 5,2 mil.

A estratégia da Apple, mesmo indo contra a alta do dólar no período, surtiu efeito. Na manhã de ontem, pelo menos 50 pessoas esperaram sua vez para comprar o aparelho na loja da Apple em São Paulo, no Morumbi Shopping, zona sul da capital paulista.

Teve até quem ficou esperando do lado de fora do shopping desde cedo. Primeiro da fila, o paulistano Gabriel Siddharta, de 25 anos, chegou antes das 8h da manhã para garantir seu iPhone 11, com 256 GB de armazenamento e vendido a R$ 5,8 mil. “Fiquei louco quando vi os preços, porque fiz as contas e vi que ia dar para pagar”, diz ele, que trabalha com tecnologia da informação (TI).

Ao chegar, o rapaz encontrou as portas do shopping, que só abre às 10h, ainda fechadas. “Tive de pedir para entrar mais tarde no trabalho, mas o chefe entende. Afinal, a gente trabalha com tecnologia, né?”.

Maçã e biscoito

Não que a espera tenha sido árdua: enquanto os consumidores esperavam na fila, uma funcionária da Apple distribuía comidas e bebidas – havia café da Starbucks, garrafinhas de água, bolachas saudáveis e, claro, maçãs vermelhas.

A alta demanda foi uma surpresa para muitos usuários. “Isso é fila? Caramba!”, disse o bancário Roberto Toyoda, de 30 anos. “Trabalho aqui perto e resolvi dar uma passadinha para garantir o meu iPhone”, disse ele à reportagem. Ele queria comprar um iPhone 11, com 128 GB de armazenamento, vendido por aqui a R$ 5,2 mil. “Sabendo como é a conversão do dólar, sempre acho caro. Mas não consigo deixar a Apple, mesmo sabendo do custo-benefício de outras marcas”, afirma.

*Com Estadão Conteúdo

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