Três anos depois, Santa Maria homenageia mortos na Boate Kiss

  • Por Agência Estado
  • 27/01/2016 18h37
LUCA ERBES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO LUCA ERBES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Fachada da Boate Kiss

Nesta quarta-feira, 27, dia em que o incêndio da Boate Kiss completa três anos, uma série de homenagens às vítimas ocorre em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, palco da tragédia que deixou 242 pessoas mortas e feriu mais de 600.

Os atos tiveram início ainda na noite desta terça-feira, 26, quando familiares e amigos das vítimas se reuniram no centro da cidade e fizeram uma caminhada até a frente do prédio onde funcionava a boate. Vestindo branco e empunhando faixas e cartazes, os participantes pediram por justiça.

Até o momento, apenas quatro pessoas foram responsabilizadas pelas mortes: os ex-sócios donos da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann; dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, entre eles o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos; e o funcionário Luciano Bonilha Leão. Todos respondem por homicídio doloso.

Às 2h30, horário do incêndio, uma sirene soou e familiares espalharam fumaça pela fachada do prédio. A vigília durou até as 5h30. Nesta quarta-feira, estão programadas atividades a partir das 17 horas. Às 19h30, está previsto um culto ecumênico na Praça Saldanha Marinho, a principal de Santa Maria.

O imóvel em que funcionava a boate Kiss teve, nesta semana, sua parte externa pintada de preto, recebeu grafites e teve escrita a fase: “Omissão mata. É o ato ou efeito de omitir, é o deixar de fazer, dizer ou escrever. É não agir quando se esperaria que o fizesse”.

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