UE e Ásia iniciam cúpula para abordar incertezas de segurança e economia

  • Por Agencia EFE
  • 16/10/2014 11h55

Milão, 16 out (EFE). – Os líderes dos 53 países que formam o Fórum Ásia-Europa (Asem) começaram uma cúpula nesta quinta-feira na qual esperam abordar “incertezas” econômicas e de segurança com conflitos abertos, como o da Ucrânia.

“Nunca foi tão importante unir forças”, declarou em seu discurso de abertura da cúpula o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que destacou a estreita relação entre a economia e a segurança dos dois continentes “estão entrelaçadas”.

“Mais investimentos são fundamentais para mais empregos e crescimento”, disse.

Na opinião do primeiro-ministro do Laos, Thongsing Thammavong, organizador da última cúpula Asem, há “incertezas em nível econômico em diferentes regiões e no conjunto do mundo” e é preciso “perseguir o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável”. O reforço do comércio e os investimentos estão no centro da agenda desta cúpula, mas também a política internacional e concretamente a crise ucraniana.

Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Poroshenko, se encontrarão amanhã em Milão para abordar essa crise, em uma reunião à qual está prevista a participação dos líderes de Alemanha, Reino Unido, França e Itália, além de Van Rompuy e o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse na sua chegada a Milão que confiava que a cúpula trataria de questões econômicas, mas também sobre algumas vias marítimas seguras e a cooperação em “grandes catástrofes, como é o caso do ebola, um assunto que interessa à África e no qual podemos ajudar”, e sobre a ameaça à segurança que os jihadistas do Estado Islâmico no Iraque representam.

O presidente francês, François Hollande, destacou que “há uma incerteza internacional, o vemos na Ucrânia e igualmente no Oriente Médio e no Iraque”.

Sobre a Ucrânia, Hollande reforçou que “haverá uma discussão” amanhã e pediu que o cessar-fogo na Ucrânia seja “respeitado completamente” e que o plano de Minsk seja “aplicado em cheio”. EFE

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