UE exige libertação imediata de boinas azuis nas Colinas de Golã
Bruxelas, 29 ago (EFE).- A União Europeia (UE) exigiu nesta sexta-feira a libertação “imediata e incondicional” dos 43 boinas azuis da Organização das Nações Unidas (ONU) capturados por rebeldes sírios na região das Colinas de Golã, fronteira com Israel.
“Condenamos a detenção de 43 membros de Fiji e Filipinas da Força das Nações Unidas de Observação da Separação nas Colinas de Golã (UNDOF) por milicianos armados. Pedimos que os libertem de forma imediata e incondicional”, assinalou o Serviço Europeu de Ação Exterior.
A UE ressaltou que a missão da ONU nas Colinas de Golã tem importante contribuição na estabilidade da região e deve ser permitida a continuidade do trabalho sem restrições ou intimidações.
“Vamos seguir apoiando a Nações Unidas em seus esforços para conseguir a libertação dos detidos e restaurar as condições para permitir a continuação da missão, incluindo a plena liberdade de circulação”, acrescentou a UE.
A ONU informou hoje das detenções, mas não indicou uma organização com exatidão. Em declarações à Agência Efe, o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdulrahman, acusou a Frente al-Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, de estar por trás deste sequestro. EFE
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