USP fecha acordo com universidades da Argentina e do México
Rio de Janeiro, 29 jul (EFE).- A Universidade de São Paulo (USP) fechou um acordo nesta terça-feira com as universidades de Buenos Aires (UBA) e Autônoma do México (UNAM), o qual prevê o reconhecimento de títulos, o intercâmbio de alunos e colaborações para buscar fontes de financiamento.
O acordo foi assinado pelos reitores da USP, Marco Antonio Zago; da UBA, Alberto Edgardo Barbieri, e da UNAM, José Narro, durante o III Encontro Internacional de Reitores de Universia, encerrado hoje Rio de Janeiro e que contou com 1.103 reitores de centros acadêmicos de 33 países.
A carta de intenções prevê a conformação “imediata” de um comitê executivo que atuará como agente de definição de estratégias e de atividades conjuntas entre as três universidades, as mais importantes dos países onde se encontram.
O acordo tripartite pretende potenciar a integração acadêmica e cultural da América Latina, considerando “inadiável” o impulso à “estrada do conhecimento latino-americano”, como menciona o documento assinado.
As três universidades se comprometeram a fortalecer os intercâmbios de alunos e acadêmicos das respectivas universidades em áreas de interesse comum, assim como o reconhecimento mútuo das trajetórias acadêmicas, tanto nos níveis de graduação como de pós-graduação, o que supõe o reconhecimento de títulos e também facilita a mobilidade.
Nesse sentido, os três centros promoverão a unificação de critérios para permitir a validação recíproca de carreiras acadêmicas, respeitando as especificidades de cada instituição.
Na medida do possível, as universidades também se comprometeram a unificar os sistemas de indicadores de rendimento acadêmico usados pelas três instituições.
Além disso, o acordo prevê a definição de programas docentes compartilhados, tanto em graduação como em pós-graduação, e a harmonização de suas respectivas regulações para projetos de mobilidade.
A carta também indica que as universidades desenvolverão programas de pesquisa conjuntos sobre temas sociais, científicos e culturais, assim como o compartilhamento de recursos e experiências em áreas de inovação e tecnologias da informação. EFE
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