Violência irrompe novamente no Sudão do Sul e ameaça acordo de paz
Vários confrontos começaram novamente nas ruas da capital do Sudão do Sul, Juba, nesta segunda-feira (11), opondo forças leais ao presidente Salva Kiir contra as do vice, Riek Machar.
Os combates ignoram um cessar-fogo com 11 meses de duração e ameaça devolver a nação mais nova do mundo de volta à guerra civil, “a calma voltou, na noite de domingo (10), mas, esta manhã, os confrontos começaram novamente”, afirmou James Dak, um porta-voz do vice-presidente.
Ao menos 200 pessoas morreram nas ruas da cidade desde que a violência escalou novamente, na passada quinta-feira (7). Outras centenas deixaram a cidade em direção de uma base das Nações Unidas.
Como parte dos arranjos de poder negociados no acordo de paz, em agosto do ano passado, que encerrou formalmente com 20 meses de conflito, Machar voltou ao cargo de vice-presidente após encerrar sua rebelião contra o governo de Kiir.
Ambos os lados acusam um ao outro de iniciar as agressões. Questionado sobre o status do acordo de paz, o porta-voz da Machar afirmou que o país “está à beira do colapso”.
Os conflitos mataram dois soldados chineses, que foram trazidos junto com a força de paz enviada por Pequim como parte dos esforços das Nações Unidas. Outros seis soldados estão feridos.
A Organização afirmou também que um número não especificado de soldados de paz de Ruanda também foram mortos ou feridos nas hostilidades.
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