Wikileaks diz ter mais de mil e-mails de Hillary Clinton
O portal Wikileaks garantiu ter mais de mil e-mails da virtual candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, e disse ter publicado informações sobre a Guerra do Iraque recebidas e enviadas pela então secretária de Estado (2009-2013).
Os novos e-mails estão em uma seção intitulada “O arquivo de e-mails de Hillary Clinton”, que foi aberta em março no site da organização Wikileaks, criada por Julian Assange.
O portal publicou em 16 de março uma base de dados com 30.322 e-mails enviados e recebidos pelo servidor privado de mensagem que Hillary usou quando liderava a diplomacia americana e que está sendo investigado pelo Departamento de Justiça e o FBI.
Em mensagem em seu perfil do Twitter, o Wikileaks afirmou na segunda-feira ter publicado 1.258 e-mails sobre a Guerra do Iraque.
Entre os e-mails divulgados figura, por exemplo, um enviado por Huma Abedin, uma das pessoas mais próximas à ex-secretária de Estado, no qual informa a Hillary que o vice-presidente, Joe Biden, tinha chegado ao Iraque em 30 de agosto de 2010 para se reunir com líderes políticos do país.
A polêmica pelos e-mails começou em 2015, quando os veículos de imprensa americanos revelaram que, durante seus quatro anos no Departamento de Estado, Hillary usou o tempo todo uma conta pessoal para suas comunicações, com um servidor privado.
Hillary reconheceu então que teria sido “mais inteligente” usar uma conta oficial e entregou 55 mil páginas de e-mails ao Departamento de Estado para sua publicação, mas o caso gerou dúvidas porque poderia ter passado informações do governo ao usar sua conta pessoal.
O Wikileaks obteve os e-mails divulgados agora da base de dados do Departamento de Estado, que foi publicando de maneira periódica as comunicações da ex-primeira-dama durante a campanha das primárias.
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