Ciro Nogueira sobre ministros no governo: ‘Se dependesse de mim, eles não tinham nem entrado’

Para o presidente do Progressistas, o partido deverá decidir de forma unificada quem irá apoiar para as eleições de 2026 e as composições eleitorais

  • Por Bruno Pinheiro
  • 22/08/2025 16h44
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Jefferson Rudy/Agência Senado Ciro Nogueira 'Não temos nada a ver com esse governo'

O presidente do partido Progressistas, Ciro Nogueira, voltou a afirmar que o partido deverá desembarcar do governo Lula. Durante o evento de filiação da senadora Margareth Buzetti ao (PP-MT), Ciro revelou que, nos próximos dias, deverá vetar qualquer membro do partido de participar do governo atual.

“Se dependesse de mim, da senadora Tereza e da senadora Margareth, eles não tinham nem entrado. Mas nós estamos agora, e nós vamos, nos próximos dias, assim que aprovarmos a federação no TSE, reunir os dois partidos e proibir qualquer membro do nosso partido, sob risco de expulsão, de pertencer a esse governo que nós não acreditamos, com o qual não temos a menor sinergia, nem defendemos as suas bandeiras. Não temos nada a ver com esse governo”, disse Nogueira.

O partido comanda o Ministério do Esporte, com André Fufuca. O senador também disse que considera um constrangimento ainda ter um nome do partido na Esplanada dos Ministérios. Ciro Nogueira também relembrou as recentes reuniões realizadas em Brasília com governadores e presidentes de legendas. Para o cacique do Progressistas, o partido deverá decidir de forma unificada quem irá apoiar para as eleições de 2026 e as composições eleitorais.

“Nós fizemos um encontro com o PSD do presidente Kassab, Republicanos do presidente Marco Pereira, MDB do Baleia, o PL do Valdemar, a União Progressista, através de mim e do Rueda, e nós definimos que iremos estar em 2026, no mínimo juntos no segundo turno, mas vamos trabalhar para já estar no primeiro turno”, concluiu Ciro.

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O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, disse na quarta-feira em Brasília que a saída da base só vai ocorrer após a realização de reuniões das siglas, o que indica que o desembarque não será tão imediato. Ao mesmo tempo, ele deve ser chamado pelo presidente Lula para uma reunião nos próximos dias. Já os governadores da direita apelam pela saída imediata. Ronaldo Caiado, de Goiás, afirmou que o União Brasil precisa se definir.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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