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Como escolher o melhor vinho para acompanhar a pizza

Saiba como harmonizar vinho com pizza

A pizza, que é a campeã do “delivery”, tornou-se, mais ainda, presente nas casas de todos nós. Massa fina, média, grossa, integral, sem glúten. Porém, quando chega a hora de escolher o vinho para acompanhar, quem manda é a cobertura. Muitos insistem em beber cerveja com pizza. Respeito, mas não concordo. Na verdade, acho que cerveja não acompanha bem nenhuma massa – e sim o vinho. Rara é a pizza que não leva muçarela ou outro queijo no seu preparo, assim, na dúvida, eu sempre optaria por um Pinot Noir mais simples, sem muita madeira e não muito alcoólico. Entretanto, tenho provado alguns Chianti mais simples e percebi que eles vão muito bem com pizzas. Não me refiro aos Chianti Riserva, mas sim àqueles que são vinhos de entrada das vinícolas da Toscana, na Itália

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Normalmente, estes chiantis são vinhos baratos, na faixa de R$ 45 a R$ 80, e que são muito gastronômicos –digestivos – com pizzas, especialmente por causa de sua acidez e baixa taxa de açúcar residual. Agora, se for uma pizza tradicional de calabresa e cebola, eu arriscaria um branco bem ácido, com a uva Sauvignon Blanc ou Pinot Grigio, que inclusive, são bem apropriados para o verão brasileiro. A Argentina e o Uruguai têm nos proporcionado ótimos Sauvignons Blanc a custos bem possíveis ao orçamento. Pizzas com coberturas mais elaboradas, mais densas, como a de quatro queijos, podem seguir bem com vinhos da casta Viúra, da Espanha, que têm chegado ao mercado nacional a preços bem bacanas – especialmente os que são vendidos pelos aplicativos de vinho. Esta casta branca merece um resfriamento mais apurado, de modo a aumentar a sua agradabilidade e agressividade às gorduras dos queijos. 

Deixei a pizza mais famosa, para o final: a marguerita, aquela que foi oferecida ao rei Umberto I e a rainha Margherita, em visita a Nápoles em 1889, pelo mais famoso pizzaiolo de lá, Raffaele Esposito, com o fim de surpreender o casal real. E surpreendeu, tornando sua criação a receita de pizza mais famosa do mundo (muçarela, tomate e manjericão fresco), que, preferida da rainha, passou a levar seu nome. Para acompanhar tal pizza (do sul da Itália), me socorro a casta Barbera, do Piemonte. A melhor harmonização possível, pois tanto a pizza, como o tinto da casta Barbera, são delicados e com forte personalidade. Lembrem-se: toda pizza é gordurosa por excelência, assim, o vinho com boa acidez é o que irá segurá-la (acompanhá-la) melhor.   

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