Conheça a história do Asti, um dos espumantes mais famosos do mundo
Vinho pouco alcoólico e doce é produzido na região italiana do Piemonte, deve ser servido bem gelado e combina com sobremesas e queijos cremosos
Do Piemonte, norte da Itália, não vêm só os tintos Barolo, Barbera e Barbaresco. Lá se produz um dos espumantes mais famosos do mundo: o Asti. Ele é vinificado a partir da casta Moscato Bianco. É adocicado e costuma não ser muito alcoólico, algo em torno de 7% por volume. O Asti começou a ser produzido para o mercado por volta de 1850 na cidade de Canelli. A primeira demarcação da zona produtiva ocorreu em 1932. Em 1993, ao lado do Moscato d’Asti (um vinho irmão, só que frisante, e não espumante), foi elevado à condição de DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita). Para se obter um espumante pouco alcoólico e doce, a (primeira) fermentação, que se dá em grandes tanques de aço inox, é interrompida por resfriamento antes de terminar totalmente. Dessa forma, mantém-se uma boa quantidade de açúcar no vinho. A área de produção oficialmente delimitada abrange quase 10 mil hectares em 52 comunas (cidades) de três províncias piemontesas: Asti, Cuneo e Alessandria. Por ser doce, costuma acompanhar bem sobremesas (inclusive o Mil Folhas) e queijos cremosos e fortes, como o gorgonzola. Superfácil de se encontrar no Brasil, dentre os quais sugiro: Araldica, o Beni di Batasiolo, o Riccadonna e o FontanaFredda. Recomendo servir bem gelado, o que o torna mais agradável ainda. Salut!
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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