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Com avanço do semivegetarianismo, ‘carne’ vegetal deve crescer 500 vezes em dez anos na China

Chineses entre 25 e 35 anos se mostram interessados em experimentar alimentos vegetais que imitam a carne

O apetite dos consumidores chineses pelas alternativas à proteína animal está crescendo. A projeção é que o mercado das chamadas “carnes” vegetais atinja US$ 9 bilhões em 2030, valor 500 vezes maior do que os US$ 17 milhões registrados em 2020. Os dados são do recém publicado estudo do Rabobank, um dos maiores bancos de agronegócio do mundo. Entre os motivos apontados para o avanço estão a sustentabilidade e dietas consideradas mais saudáveis. O incremento de consumo deverá ser puxado pelos flexitarianos, pessoas que diminuíram o consumo de produtos de origem animal, mas não os cortaram definitivamente da dieta.

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A estimativa é que de 200 a 300 milhões de chineses estejam adotando o semivegetarianismo. A geração mais jovem, de 25 a 35 anos, tem demonstrado mais interesse em experimentar o novo produto e esse também é um fator que sustenta a expectativa de crescimento. Barreiras como preço e sabor ainda são importantes para o avanço do consumo da carne à base de plantas. Mas se o avanço se concretizar, ele pode beneficiar produtos brasileiros como soja, feijão e outras proteínas. Para a pecuária tradicional, não é uma ameaça, mas um movimento importante para observar e entender.

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