É preciso pôr ordem na casa
Joseval Peixoto destaca a entrevista do senador Aloysio Nunes. Que tem há 11 anos um projeto de lei no Congresso para regulamentar o direito de greve do funcionário público.
Temer resolveu regulamentar o tema após o motim de policiais militares no Espírito Santo, mas descobriu que já havia esse projeto do tucano.
O senador referiu bem que a nossa Constituição, que faz 30 anos em 2018, prevê o direito de greve, inclusive do funcionalismo, mas não há uma definição em relação ao respeito às garantias fundamentais.
Quando o funcionário público faz greve o prejuízo é do povo. Há uma lei sobre o tema vigente no Brasil desde 1989. A Lei 7.783 diz no parágrafo 1º do artigo 6º: “em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem”.
E o artigo 10 dessa lei define quais são essas atividades ou serviços essenciais:
I – tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II – assistência médica e hospitalar;
III – distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV – funerários;
V – transporte coletivo;
VI – captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII – telecomunicações;
VIII – guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX – processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X – controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Em síntese: é preciso pôr ordem na casa.
Hoje, no Brasil em recessão, não temos nem ordem nem progresso.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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