‘Não há crescimento econômico com tanto imposto no Brasil’, diz Serrão
Fernando Haddad anunciou uma série de medidas econômicas visando aliviar as contas públicas
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira, 12, uma série de medidas econômicas com objetivo de aliviar as contas públicas do Brasil. Entre elas, o refinancimaneto das dívidas de pessoas físicas e de empresas com um percentual de desconto, visando a renegociação dos débitos. Haddad também falou sobre o retorno dos impostos sobre os combustíveis. A equipe econômica do novo governo estima a injeção de R$ 242,7 bilhões aos cofres públicos. Para o comentarista do programa 3 em 1, da Jovem Pan, Jorge Serrão, vê erro de Haddad sobre a volta dos impostos sobre os combustíveis, destacando o diesel, que segundo ele, é a base do transporte de cargas. Para o comentarista, não existe crescimento econômico com tanto imposto no Brasil. Por outro lado, Serrão vê a renegociação de dívidas como necessária. “Renegociação de dívidas é sempre necessário no Brasil. Não tem jeito. Agora temos que pensar seriamente: não há crescimento econômico possível com tanto imposto no Brasil. A não ser que você tenha uma máquina pública que gaste menos e que você consiga ter um controle sobre o imposto e qualidade desse gasto. Não é o nosso caso. Nossa máquina pública é gigantesca, gastadora. Na questão dos combustíveis, ele errou. O diesel, pelo menos, não deveria ter imposto sobre ele. É a base do transporte. Principalmente do transporte de cargas, que mexe com os preços das coisas. Brasil ainda tem uma modal de transporte equivocada, baseada no ‘rodoviarismo’. É um país que opera errado na questão do modal. Há várias concessões ferroviárias, mas para elas acontecerem vai depender de melhoria econômica efetiva. Continuamos rodando e o governo não apresentou um projeto concreto, ainda, para a economia”, analisou Serrão.
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