Afastamento por acusação não é sinal de condenação, afirma Marco Antônio sobre saída de Pedro Guimarães da Caixa
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram a troca de comando do banco estatal
O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu escolher Daniella Marques, atual secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, para ser a nova presidente da Caixa Econômica Federal (CEF). A definição ocorreu durante reunião na manhã desta quarta-feira, 29, no Palácio do Planalto, após o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ser acusado de assédio sexual por funcionárias da estatal. Guimarães pediu demissão do cargo há pouco. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 29.
Para o comentarista Marco Antônio Costa, o afastamento de Pedro Guimarães da presidência da Caixa não significa que ele já é culpado pelo crime. “A questão do político sair ou pedir para sair de um cargo após ser acusado, ele não vai estar no cargo para se defender ao mesmo tempo. Ele vai pegar aquele tempo dele, na vida privada, para se defender das acusações. É isso que se espera de um político em qualquer lugar. O Brasil viveu por muitos anos com a exceção a regra, que eram os petistas acusados de corrupção e ficavam nos cargos. Quando vemos o governo afastando qualquer pessoa acusada, não é sinal de pré-culpabilidade ou de condenação prévia. Não tem nada disso. A pessoa vai pegar um advogado, pegar o tempo dela, para se defender. A postura do governo tem sido muito rápida com relação aos casos que envolvem acusações. Mas não podemos deixar de lado que é uma acusação que terá o devido processo legal, para definir no final se houve ou não assédio”, comentou.
Ele ainda falou que a escolha de Daniella Marques é técnica e está nos quadros do governo. “Profissional super competente, braço forte do ministro da Economia, Paulo Guedes“, completou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.