‘Banqueiros nunca ficaram tão felizes quanto na era Lula’, comenta Torlay

Comentaristas do programa ‘3 em 1’ analisam fala do presidente Bolsonaro de que pessoas adultas não podem se deixar enganar pelo PT

  • Por Jovem Pan
  • 11/01/2022 17h59
ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Lula discursando em evento em São Paulo Lula foi presidente do Brasil entre 2003 e 2010

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira, 11, que “quem tem mais de 25, 30 anos não pode se enganar com o PT“. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao programa Morning Show, da Jovem Pan. “Quem tem mais de 25, 30 anos não pode se enganar com o PT. Quem tem mais de 35 anos, viveu de 2003 para cá e viu o que aconteceu. Você vai querer voltar à cena do crime com esses caras? Vai dizer para eles ‘o que você roubou foi pouco, não valeu, pode roubar de novo’”, disse o chefe do Executivo federal. A declaração foi analisada no Programa 3 em 1, da Jovem Pan, e a comentarista Bruna Torlay avaliou que, entre as mudanças provocadas pelo PT, as classes altas se beneficiaram e a classe média foi prejudicada nos governos de Lula e Dilma Rousseff.

“Não adianta ficar aí mencionando ‘ah, o Brasil esteve muito bem’. O boom das commodities foi algo que aconteceu internacionalmente. Foi uma série de coisas que deu certo ali no momento em que o Lula subiu à presidência, o mundo estava indo bem e o agronegócio estava estabelecido. Nesse sentido, o governo Fernando Henrique [Cardoso] tem mais mérito, porque pegou um Brasil muito mais difícil e entregou algo importante. No caso do Lula, ele não pegou o Brasil ruim e entregou bom. O que o PT entrega é a pior recessão, sem pandemia, em 2016. Tudo que aconteceu em 2015 e 2016 foi a consequência da gastança pública desenfreada que começou em 2006. Temos todos os trabalhos do Mansueto Almeida, que foi monitorando o aumento do gasto público, todos os concursos, todo o aparelhamento do estado, aumento dos impostos, o aumento do tamanho do Estado, da arrecadação que tornou a vida da classe média impossível. A classe média foi rebaixada para que o Lula promovesse uma distribuição de renda superficial, aparente, enquanto os banqueiros, como o próprio Lula dizia, nadavam na alegria. Os banqueiros nunca ficaram tão felizes quanto na era Lula, afinal, o Lula promoveu o consumo e o endividamento da classe média mais baixa, os pobres. O que aconteceu foi um nivelamento para baixo, quem tinha um padrão de vida mais ou menos foi para baixo”, analisou Torlay.

Confira o programa ‘3 em 1’ desta terça, 11, na íntegra:

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