‘Bolsonaro fez a coisa certa e deixou a política de lado’, diz Constantino sobre ida do presidente a São Paulo
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram postura do mandatário sobre a tragédia causada pelas chuvas em São Paulo
Vinte e quatro pessoas morreram e outras dez estão desaparecidas vítimas das fortes chuvas que atingem a região Sudeste do Brasil, em especial em São Paulo, nos últimos dias. Além dos desabamentos e afogamentos que geraram as vítimas, aconteceu nesta terça-feira, 1º, um enorme desastre em uma obra para a construção de uma nova linha do Metrô na capital paulista. Falhas na passagem do equipamento conhecido como “Tatuzão” provocaram o desabamento de parte do leito do Rio Tietê sobre o túnel que estava sendo cavado. Aliados aos desastres que atingiram a Bahia e Minas Gerais, somam-se prejuízos bilionários causados pelas chuvas. O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou as principais áreas afetadas e falou com a imprensa. “Nos apresentamos a prefeitos para mostrar o que podemos fazer e o que nós temos a disposição para amenizar o sofrimento das pessoas. Lamentamos as mortes, sabemos que muitas vezes as pessoas constroem suas residências por necessidade em locais que o tempo leva a desastres”, disse Bolsonaro. Por estar em São Paulo, Bolsonaro não compareceu à sessão solene da abertura dos trabalhos do Judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF), realizada nesta terça.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a postura do presidente e a forma como o mandatário agiu, exaltando que Bolsonaro colocou a política de lado para priorizar o auxílio à população. “Quem tenta politizar esse tipo de tragédia vai sempre atacar o adversário político. O presidente fez a coisa certa. Optou por sobrevoar, fazer um discurso, mandar ministros e deixar de lado a política. O próprio ministro Onyx Lorenzoni disse isso, que tem momento para política e momentos para unir todos porque tem uma desgraça na nação. O governador de São Paulo, João Doria, também adotou um discurso parecido, tem que ser reconhecido aqui”, afirmou Constantino, que questionou se posturas semelhantes poderiam ter ajudado o país durante a pandemia. “Eu me pergunto: será que não era possível ter feito isso desde o início, na pandemia? Será que dava para ter evitado o excesso de politização e, com isso, o Brasil ter tido um debate um pouco mais sério e maduro e pouco menos maniqueísta e binário? O Brasil teria ganhado muito”, concluiu.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.