Bruna Torlay diz que aumento da conta de luz é medida ‘impopular’, mas pelo menos ‘respeita a liberdade’
Durante o programa 3 em 1 desta terça-feira, comentarista falou sobre a criação de uma nova bandeira da tarifa de energia elétrica
O governo federal anunciou nesta terça-feira, 31, a criação de uma nova bandeira da tarifa de energia elétrica. Batizada de “escassez hídrica”, a taxa será de R$ 14,20 a cada 100 kWh, 49,6% acima da atual bandeira vermelha 2, de R$ 9,49. A mudança foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e começa a valer a partir desta quarta-feira, 1º, com duração até 30 de abril de 2022. O anúncio ocorre em meio à pior crise hídrica do país em 91 anos. A bandeira vermelha patamar 2 foi instituída no fim de junho e já representava a maior taxa acima da tarifa de energia. O encarecimento da energia elétrica é o principal vilão para a persistência da alta inflacionária medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A prévia da inflação foi a 0,89% em agosto, o maior avanço para o mês desde 2002, e somou alta de 9,3% nos últimos 12 meses.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, a comentarista Bruna Torlay falou sobre o aumento da conta de luz, dizendo que se trata de uma medida impopular, mas que respeita a liberdade do consumidor de decidir como irá encarar a crise hídrica, sem obrigá-lo a nada. “Eleitoralmente, qualquer circunstância não esperada, evidentemente, é um problema a mais, mas algo que pode ser administrado. O pior quadro possível é racionamento, porque impõe à população a obrigação. É algo compulsório. Você obriga a pessoa a conter o gasto. Quando você trabalha desta maneira, eleva a conta, embora também seja uma medida impopular, pelo menos se respeita a liberdade daquele que fala ‘não, tudo bem, vou pagar mais caro, mas não vou deixar de trabalhar neste horário’. Você deixa ao consumidor final as decisões como se deixar afetar menos as medidas”, afirmou a comentarista.
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