Constantino critica reação contra Bolsonaro após falas sobre eleição: ‘Clamar por transparência virou crime’
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram sobre o encontro entre o presidente e 40 embaixadores de diferentes nações
A oposição apresentou no Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro (PL). O motivo é a reunião que o mandatário promoveu, na segunda-feira, 18, no Palácio do Planalto, com 40 embaixadores de diferentes nações. Segundo a acusação, Bolsonaro usou estrutura pública para receber representantes de outros países para um infundado ataque ao sistema eleitoral brasileiro. Em nota, o ministro Luís Roberto Barroso rebateu a acusação feita pelo presidente durante a reunião, descartando o acontecimento de uma palestra no exterior com o título “Como se livrar de um presidente”. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse que há um “inaceitável negacionismo eleitoral” em curso e ressaltou a importância de garantir a preservação da democracia. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 19.
Em tom irônico, o comentarista Rodrigo Constantino disse que a atitude de Bolsonaro, de desconfiar ou pedir por maior transparência do sistema eleitoral, virou crime. “Estão tratando a urna eletrônica do Brasil como um dogma. Desconfiar ou clamar por maior transparência virou crime. Só que quero lembrar que essa postura será um pouco incomoda para muita gente. Fiz uma rápida seleção aqui sobre o negacionismo eleitoral. Essa reação toda de falar que o nosso sistema da urna eletrônica, que é centralizado e opaco, é criminoso e golpista, é a reação que está dando a transparecer o desespero dos verdadeiros golpistas”, comentou.
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