Constantino: ‘Elcio Franco foi tratado como um criminoso por apoiadores do maior corrupto da história do Brasil’

Declaração foi dada pelo comentarista durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 9, que debateu a oitiva do braço-direito de Eduardo Pazuello

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2021 18h00 - Atualizado em 09/06/2021 19h23
Edilson Rodrigues/Agência Senado - 09/06/2021 O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho Ex-secretário foi ouvido nesta quarta-feira, 9

CPI da Covid-19 ouviu, nesta quarta-feira, 9, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco Filho. Coronel da reserva do Exército, ele era o braço-direito de Eduardo Pazuello em sua gestão à frente da pasta. O depoimento estava inicialmente marcado para o dia 27 de maio, mas foi adiado porque Franco Filho foi diagnosticado com Covid-19. Entre suas declarações, Franco afirmou que o governo não comprou a CoronaVac em 2020 para evitar um cemitério de vacinas e declarou que recebeu o tratamento com cloroquina quando foi internado com diagnóstico de Covid-19. “O médico me recomendou [os medicamentos] e eu aceitei”, afirmou ao ser questionado na CPI.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 9, o comentarista Rodrigo Constantino falou sobre o depoimento, dizendo que Franco foi tratado “como um criminoso” por apoiadores do ex-presidente Lula, referindo-se a ele como “maior corrupto da história do Brasil”. “[O depoimento] foi mais uma ducha de água fria nos vagabundos do gabinete paralelo lulista que tomou conta dessa CPI circense. As pessoas estão observando esse espetáculo medonho. Hoje um secretário foi apresentar informações e dados e foi tratado quase como um criminoso por aqueles que são apoiadores do maior corrupto da história do Brasil, é disso que se trata no fundo”, afirmou Constantino.

Em seguida, o comentarista Jorge Serrão disse que não é possível levar a CPI “a sério”, citando que membros titulares respondem a processos e inquéritos ligados à corrupção. “Não dá para levar a sério uma comissão picareta de inquisição como essa, que tem pelo menos quatro membros titulares respondendo a processos, inquéritos ou denúncias gravíssimas de investigações da Polícia Federal relacionadas à corrupção, principalmente na área da saúde. Isso é vergonhoso. Essa CPI já nasce com a desconfiança que todo cidadão tem que ter dela”, pontuou Serrão, que continuou, dizendo que o roteiro da CPI já estava escrito: “Todo mundo sabe qual era a jogada: atingir apenas Jair Bolsonaro. A narrativa que viesse é a que seria adotada e tocada para frente. Todo dia temos um esforço dos inquisidores para tentar tirar algum ponto que tente lançar a culpa sobre o presidente”.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quarta-feira, 9:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.