Constantino: ‘Renan Calheiros virou bastião da ética porque excedemos o limite circense no Brasil’

Durante o programa 3 em 1, comentarista analisou a indicação do senador para ocupar a relatoria da CPI da Covid-19; ‘Querem usar a comissão para desgastar o governo Bolsonaro’, afirmou

  • Por Jovem Pan
  • 16/04/2021 18h32 - Atualizado em 16/04/2021 19h27
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Imagem: Reprodução/Jovem Pan Rodrigo Constantino afirmou que a escolha de Renan Calheiros elimina a credibilidade da CPI da Covid-19

O senador Renan Calheiros (MDB) foi escolhido, nesta sexta-feira, 16, como relator da CPI da Covid-19. Sua indicação foi confirmada à Jovem Pan pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede), que será o vice-presidente da comissão ao lado de Omar Aziz (PSD), escolhido como presidente da CPI após um acordo entre os parlamentares. À frente da relatoria, Renan Calheiros será um dos protagonistas da comissão que investigará supostas omissões do presidente Jair Bolsonaro, de governadores e prefeitos, no combate à pandemia de Covid-19. Atualmente, Renan é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, nesta sexta, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que a escolha de Calheiros elimina a credibilidade da CPI da Covid-19. “Essa CPI é uma palhaçada, uma piada de muito mau gosto. A escolha de Renan escancara a inexistente credibilidade que possui. Chamar essa comissão de patética é elogio, porque desde o início tudo está errado, do momento em que Randolfe quis investigar apenas o governo federal aos nomes divulgados hoje. É ridículo e, na melhor das hipóteses, configura uma absoluta perda de tempo e de recursos públicos – no entanto, sabemos que não se restringe a isso. Querem usar a CPI de palanque para desgastar o governo Bolsonaro. A nomeação de Renan Calheiros demonstra que vivemos em um planeta bizarro, onde tudo está invertido: o mocinho é tratado como vilão e o vilão está se passando por mocinho. O senador Renan Calheiros virou o bastião da ética porque excedemos o limite circense no Brasil. Mais uma vez, essa CPI servirá de palco para os filhotes de Goebbels chamarem Bolsonaro de genocida, facista e repetirem mil vezes a narrativa esquerdista para ver se ela vira verdade”, disse. Em sua fala, Constantino fez referência a Joseph Goebbels, político que foi ministro da Propaganda durante o período da Alemanha Nazista.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quinta-feira, 15:

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