‘É simbólico que o Bolsonaro use a ONU para lembrar que Lula foi condenado por corrupção’, diz Constantino

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram o discurso do presidente nos EUA

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2022 17h55
  • BlueSky
JUSTIN LANE/EFE/EPA O presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro discursa durante o 77º Debate Geral no Salão da Assembleia Geral da Sede das Nações Unidas em Nova York Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado a discursar durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira, 20

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o primeiro chefe de Estado a discursar durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou nesta terça-feira, 20, em Nova York, nos Estados Unidos. Em seu discurso, o mandatário afirmou que em seu governo foi “extinta a corrupção sistêmica” que existiu em gestões anteriores, citando o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), exaltou os resultados econômicos do Brasil em 2022 e destacou o trabalho de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável do Brasil. Além disso, o presidente citou o apoio aos imigrantes, exaltou o Auxílio Brasil e disse que trabalha para que as mulheres brasileiras sejam “fortes e independentes”. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 20. Para o comentarista Rodrigo Constantino, foi simbólico o momento em que Bolsonaro falou sobre a condenação de Lula por corrupção. “O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso muito bom e ressaltou pontos chaves. Entre eles a mudança ética na gestão hoje em curso. Vamos lembrar que o ex-presidiário Lula espalha por ai as fake news de que ele foi inocentado na ONU em duas instâncias e no Brasil. A ONU não tem jurisdição no Brasil e não inocentou o Lula coisa alguma. Então é muito simbólico que o presidente use a ONU para lembrar que Lula, de maneira indireta, foi condenado em três instâncias na Justiça brasileira por corrupção. Depois houve um malabarismo que o soltou e o tornou elegível. Mais curioso ainda, que fui procurar nesta mídia militante, o que estavam dizendo em relação ao discurso. E vi que estavam falando que era fake news. Isso é fazer papel de sonso, cínico e hipócrita. Fingir que não entende o que é o Mensalão, o Petrolão, todo um esquema de corrupção desde dentro do Palácio de Planalto, com o que está acontecendo há quatro anos no Brasil, que pode ter uma ou outra denúncia sem nenhuma prova existente. Isso ai vai a distância de jornalismo sério e militância de cumplicidade com o ladrão”, comentou.

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça-feira, 20:

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.