‘Espero que Mendonça seja mais firme na defesa da Constituição’, diz Constantino
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram a aprovação do nome de Mendonça pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que aconteceu nesta quarta-feira, 1º
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sabatinou nesta quarta-feira, 1º, o ex-advogado-geral da União André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para a vaga do ministro Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão foi iniciada por volta das 9h30 e encerrada às 17h26. O nome do magistrado foi aprovado por 18 votos a 9– a CCJ é formada por 27 senadores. Agora, o parecer da comissão segue para o plenário da Casa, onde o sabatinado precisa do apoio de, no mínimo, 41 dos 81 senadores para ser aprovado. Em seu pronunciamento inicial, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública tentou provar ser o ministro “terrivelmente evangélico” que o chefe do Executivo prometeu. Mendonça, no entanto, reforçou seu compromisso com a laicidade da Corte. “Ainda que eu seja genuinamente evangélico, entendo não haver espaço para manifestação pública-religiosa durante as sessões do Supremo Tribunal Federal”.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 1º, o comentarista Rodrigo Constantino analisou o resultado da sabatina de Mendonça na CCJ do Senado, dizendo esperar que, quando Mendonça for aprovado, o ministro atue de forma firme na defesa da Constituição Federal e pediu que ele seja menos garantistas com leniências à “marginais. “Eu espero que uma vez aprovado, ele seja mais firme na defesa da Constituição e que não seja tão garantista como andou prometendo em relação à leniência com marginais que a nossa Constituição permite e tem brechas, mas que não precisaria ser um Gilmar Mendes da vida para fazer valer a Constituição”, analisou Constantino. Além disso, o comentarista também falou sobre os questionamentos sobre as posições de Mendonça sobre determinados temas. “Não interessa ou não deveria interessar tanto o que ele pensa sobre diversos assuntos. O que importa é o que está na Constituição. Ele não está lá para legislar”, afirmou Constantino.
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