‘Esquisita a postura’, diz Constantino sobre regra do TSE que proíbe voto de quem não entregar celular a mesário
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram a decisão da Justiça Eleitoral
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a resolução que proíbe o uso de celulares nas cabine de votação durante as eleições 2022. Segundo o presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, os aparelhos deverão ser previamente desligados e entregues aos mesários, acompanhados de documento de identidade. Além dos aparelhos telefônicos, também está vedado o uso de máquinas fotográficas, filmadoras, equipamentos de rádio comunicação e de “qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, ainda que desligados”. A mesa receptora ficará responsável pela retenção e guarda dos aparelhos. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 1º.
Para o comentarista Rodrigo Constantino, a postura do TSE, de proibir o uso de celular na cabine de votação, é “esquisita”. “Teoricamente não pode celular, porque o voto é secreto e na comunidade, na favela, pode ser que o traficante exija ver uma foto do voto. Então é para proteger. Mas da maneira que estão tratando hoje fica ai a suspeita de que estão preocupados, porque já falaram que é para chamar a polícia se alguém criar caso, ou seja, não pode ter erro. Sendo que as urnas dão defeito. Poucas urnas foram mudadas porque deram problemas. Então está uma coisa esquisita essa postura do TSE. Está chamando atenção. Acho que todo mundo que tiver um problema na urna tem que parar, se recusar a votar e chamar alguém, algum juiz para mostrar o problema. Queria chamar atenção que o TSE criou até a ‘polícia secreta’ para essa eleição. O negócio está ficando esquisito”, comentou.
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