‘Não é crível que tudo esteja na mesma’, diz Constantino sobre pesquisas de intenções de voto
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram os novos levantamentos divulgados nesta quarta-feira, 31
Novas pesquisas de intenções de voto para a Presidência da República, divulgadas nesta quarta-feira, 31, indicam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguem como os principais candidatos as eleições 2022 tanto no primeiro quanto no segundo turno. Entre elas está o levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, o qual mostra que o petista registra 41,3% das intenções de voto, antes 37,1% do atual presidente (empate técnico). A pesquisa foi realizada entre 26 e 30 de agosto com 2.020 pessoas em 164 municípios de 26 estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos e o nível de confiança é de 95%. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 31.
O comentarista Rodrigo Constantino criticou as novas pesquisas e disse que Bolsonaro está na frente após participação em debate e sabatina. “Tivemos apenas um debate, no qual o candidato da extrema esquerda se deu muito mal e isso é consenso da própria extrema esquerda. Tivemos a sabatina do Jornal Nacional, que alegam que o Lula com ajuda dos apresentadores não teria se saído muito mal. A economia começou a apresentar dados melhores. Hoje mesmo temos o menor desemprego desde 2016. Menos de 10 milhões de pessoas desempregadas. Então o governo tem tido mais chance de se comunicar com a população por meio da campanha. Não é crível que tudo esteja na mesma. Eu não confio nestes institutos. O que parece ser mais sério e que eu já disse várias vezes é o Paraná Pesquisas e, não por acaso, esse instituto já dá empate técnico e entre aqueles que viram o horário eleitoral e o debate. Bolsonaro já estaria na frente. Isso parece fazer mais sentido. Agora, não resta dúvida que o ex-presidiário tem um foco grande de eleitores no Nordeste. Então o desafio do presidente é levar a esses eleitores a mensagem correta, mostrar que, o que não vai tão bem, não é responsabilidade do governo federal e sim das circunstâncias. Quando a gente olha quem está mais tenso, quem está denotando algum grau de desespero, não pode estar com um grau de favoritismo de 10% na frente. Isso não bate com a realidade”, comentou.
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