‘Não há indícios de que houve um crime político’, diz Constantino sobre assassinatos de Dom e Bruno

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram nota publicada pela Univaja, após a Polícia Federal encontrar dois corpos no local das buscas pelas vítimas

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2022 17h43
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Reprodução/Arquivo Pessoal Montagem com fotos de dois homens O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram no domingo, 5, no Vale do Javari, no Amazonas

Após o anúncio dos assassinatos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, na noite da quarta-feira, 15, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari classificou o caso como “crime político”. De acordo com a entidade, que representa os sete povos que habitam as terras indígenas da região, desde 2021 as autoridades sabiam que pescadores e caçadores profissionais invadiam o território e causaram mortes. O grupo também ressaltou que teme a continuidade das investigações. O assunto foi tema do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 16.

Para o comentarista Rodrigo Constantino, não há indícios que permitam afirmar que o crime foi motivado por razões políticas. “Primeiro, quero desejar conforto aos familiares e amigos. Foi um desfecho trágico, mas que colocou o fim de uma angústia, como disse a esposa de Dom Phillips. Agora, quem foi responsável pelo crime vai ter que pagar. Desde 2010, pelo menos 53 pessoas desapareceram naquele local, que tem uma floresta muito densa, traficantes, grileiros, pesca ilegal, além de muitas atividades de extração. Uma terra perigosa, sem lei, e que não há presença do Estado. E é curioso o pessoal falar de crime político, mas é o mesmo tipo de pessoal que pede para a polícia não entrar nos morros, como exemplos em outros Estados”, disse.

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