Para Constantino, oposição não quer proteger imprensa, mas impor ‘narrativa de que presidente agride jornalistas’

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram ação da Rede Sustentabilidade sobre o episódio envolvendo a agressão aos profissionais da imprensa na Bahia

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2021 17h58 - Atualizado em 15/12/2021 01h41
Marcos Corrêa/PR - 29/09/2021 Presidente Jair Bolsonaro (PL) Para comentarista, oposição tenta vincular imagem de Bolsonaro aos episódios contra os jornalistas

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a rejeição de uma ação do partido Rede Sustentabilidade que tem como objetivo impedir o presidente Jair Bolsonaro de promover ataques contra a imprensa. A manifestação ocorreu um dia após equipes de televisão terem sido agredidas por seguranças e apoiadores do mandatário, durante viagem à Bahia. O pedido da Rede, no entanto, foi feito em novembro ao Supremo Tribunal Federal (STF), quando jornalistas também foram agredidos durante a passagem de Bolsonaro por Roma, na Itália. Augusto Aras considerou a solicitação genérica e disse que uma ação constitucional não é a ferramenta adequada neste caso. O procurador afirmou que ataques a jornalistas já são proibidos pela legislação brasileira. O STF não precisa seguir a manifestação de Aras, mas a partir dela, o ministro Dias Toffoli pode analisar e preparar o voto para que a ação siga para o plenário.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino analisou a ação da Rede e o episódio envolvendo as agressões contra jornalistas na Bahia. Para ele, o objetivo da ação não é garantir a liberdade de imprensa, mas sim impor a narrativa de que o presidente ataca os jornalistas. “(A oposição está) Provocando o ativismo do Supremo Tribunal Federal por uma questão dessas, que não tem nada a ver com o Supremo. Isso já está na Constituição. Se houve ou não alguma coisa de abuso, isso já está previsto. É óbvio que o objetivo por trás (das acusações) não tem nada a ver com esse caso, ou com a proteção da imprensa ou com o trabalho da liberdade de imprensa. Tem a ver com mais uma narrativa para ganhar manchetes de que ‘olha, este é um presidente que agride jornalistas’. É disso que se trata, o resto é pura espuma”, afirmou o comentarista.

Confira o programa desta terça-feira, 14:

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