‘Temos uma realidade delicada pra enfrentar’, diz Constantino sobre situação econômica
Os comentaristas do 3 em 1, da Jovem Pan, avaliaram o novo salário mínimo e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apresentado pelo governo federal
Após o governo federal anunciar o novo salário mínimo de R$ 1.067 – com R$ 22 de reajuste – para o ano que vem, o comentarista Rodrigo Constantino, do 3 em 1, da Jovem Pan avaliou que a “realidade é muito delicada” e que vê a discussão em torno do novo salário mínimo e da implementação do Renda Brasil “com uma certa tristeza”. Segundo ele, “tudo está politizado e ideologizado e ainda faltam recursos”. “Falta recurso e o cobertor é curto. A discussão patriótica nesse momento é: como preservar o que é relevante tendo a compreensão de que não dá pra ter tudo. O piso vai subindo por questões constitucionais enquanto o teto é fixo, e deve ser mesmo. É o que dá, e não é desejável falar em aumento real do salário mínimo porque temos uma economia indexada”, disse.
Segundo Thaís Oyama, o fato do Renda Brasil não estar incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), encaminhado pelo governo federal ao Congresso nesta segunda-feira, 31, é “uma prova de que o Ministério da Economia não sabe de onde esse dinheiro vai sair”. Na análise de Oyama, a situação deixou evidente que “ao contrário do que se imaginava, quem manda na Economia é o presidente Jair Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes passou o fim de semana quebrando a cabeça para juntar os recursos para o programa”. No entanto, segundo ela, “o Renda Brasil só é um nome e deve continuar assim por um tempo ao que tudo indica”.
Já para Josias de Souza, a possibilidade da criação do Renda Brasil “fez surgir um novo presidente que o País descobre agora. Quando ele [Bolsonaro] quer, ele preside. E pegou em lanças pelo Renda Brasil porque sentiu o gosto da popularidade com o vale corona [Auxílio Emergencial]”. Josias também avalia que após as declarações do ministro Paulo Guedes sobre o teto de gastos, o presidente voltou a falar em reforma administrativa, mas “não fez nada que demonstre que falava sério”. “Espera-se que os anseios do presidente sejam compatíveis com o teto de gastos”. disse.
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