Mauro Cezar critica festa de Gabigol após queda na Libertadores: ‘Falta de conexão com a realidade’
Para o comentarista do Grupo Jovem Pan, a celebração acontece em um péssimo momento
A torcida do Flamengo passou a ficar incomodada com Gabriel Barbosa após o convite da festa de aniversário do atacante circular nas redes sociais. Com o título “O Poderoso Gabi”, o texto pede para que os convidados apareçam no evento com um traje elegante. Para Mauro Cezar Pereira, a celebração, marcada para acontecer na próxima quarta-feira, 30, ocorre em um péssimo momento. Isto porque, na mesma data, os times vivos na Copa Libertadores da América estarão em campo disputando uma vaga na semifinal. O Rubro-Negro, entretanto, acabou eliminado para o Olimpia, do Paraguai. “É semana livre. Não tem Libertadores para o Flamengo, mas tem para Fluminense, Internacional, Olímpia, Deportivo Pereira… E tem a festa do Gabriel. Agora, falando sério, o jogador tem direito a fazer o que ele quiser, mas também existe uma questão de bom senso. Ele vai completar 27 anos. Na minha visão, toda essa pompa, passa uma impressão… O torcedor tem um luto pela eliminação, mas o jogador não tem. Ele não liga! O atleta do Flamengo trata com naturalidade ser eliminado pelo Olimpia. Não tem cuidado com os outros”, disparou durante o programa “Bate-Pronto” desta quinta-feira, 24.
“O Lucas Pratto, quando perdia no Vélez Sarsfield, dizia que não saia de casa porque estava todo mundo triste. Ele se resguardava. Isso é uma certa cumplicidade. O torcedor fica mal, não dorme bem. Os jogadores do Flamengo não ligam. É impressionante! Olha a falta de jogo de cintura… Na quarta-feira, durante a rodada da Libertadores, o Gabriel e vários atletas do time estarão numa festa. A torcida não tem motivo para isso. Você é ídolo do clube, cara! O luto da derrota não existe para o elenco. No Palmeiras, considerando esse cenário, não teria festa. No Boca é a mesma coisa. O problema não é a festa, mas o contexto. Cada um faz o que quiser… Mas há uma falta de conexão com a realidade da torcida. Esse é o ponto. Não existe um vínculo entre a rotina dos caras e o que acontece no campo. Só abala o torcedor. Esses jogadores, salvo algumas exceções, não ligam. A festa simboliza isso tudo. É a desconexão total com o que o torcedor sente”, acrescentou Mauro Cezar.
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